segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Doce companheira de sempre

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história da história da gente
e outras de quem nem o nomelembramos ouvir
São emoções que dão vida à saudade que trago
Aquelas que tive contigoe acabei por perder

Há dias que marcam a almae a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidadeque o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e caloumeu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade

Mariza

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O que fui