sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Lauri Lauri

Estes últimos dias foram extremamente agitados, daí a ausência de partilha de momentos e de experiências.

Ontem foi o aniversário da Laura. Resolveu então, fazer uma festa cá em casa para celebrar a data. A festa foi na noite de quarta para quinta. O dia de quarta foi todo passado entre a compra de prendas e os preparativos para a grande festa. Pensou em tudo ao pormenor excepto o facto de não se lembrar de que não moramos num palácio! Tivémos mais de 40 pessoas cá em casa.... Mas foi giro e acabou por correr tudo muito bem. O cenário estava muito bonito e os petiscos óptimos (Comprou mais coisinhas para decorar a casa e tudo). A festa foi feita de sorrisos, brindes, prendas, música e alegria. Afinal, não é todos os dias que se faz 30 anos....(e que trintona me saiu...)

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Doce companheira de sempre

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história da história da gente
e outras de quem nem o nomelembramos ouvir
São emoções que dão vida à saudade que trago
Aquelas que tive contigoe acabei por perder

Há dias que marcam a almae a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidadeque o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e caloumeu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade

Mariza

sábado, 17 de outubro de 2009

E de repente...

...tudo muda.


Já não sinto o mesmo calor de há uns dias atrás nem o mesmo colorido nos olhares. A magia deixou de ser abafada. Passou a voar ao sabor do vento para rumos diferentes e distantes, longe dos corações que antes explodiam de paixão e vontade de viver. Nada é feito com o mesmo entusiasmo nem com o mesmo sentido. A luz começa a desaparecer cada vez mais cedo, de dia para dia...é preciso recorrer a outros meios para conseguir continuar a ver.


Adeus Verão. Mas nãos sejas egoísta e não leves tudo contigo.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Vale(u) a pena

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes
mas não esqueço que a minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e tornar-se autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo-as todas, um dia vou construir um castelo... "

Fernando Pessoa

As pedras já foram mais que muitas. Aínda hoje teimam em aparecer constantemente fazendo até, quase, nelas tropeçar. Aínda não está pronto e aínda tem muito para crescer - porque vai ser o maior e o melhor do Mundo - mas hoje, orgulho-me de dizer que o meu castelo já se avista!

Se morresse hoje, morria com um sorriso estampado no rosto. Morria e dizia que fui muito Feliz.

Forever more




Hoje senti saudades!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Dias felizes

Estou contente. O meu pai está cá. Vou agora para a caminha e fazer cadeirinha com ele. Amanha o dia é longo.

domingo, 4 de outubro de 2009

Hoje

Hoje levantei-me relativamente cedo, pelo menos em relação ao habitual (apesar da longa noite de ontem). Mas senti-me incompleta e incompreendida.

Fui ver o Mar. Cheguei à praia e aínda por lá estavam centenas de pessoas, talvez milhares, a olhar o ceú e os aviõezinhos que sobrevoavam as tranquilas águas do mediterrâneo. Sentei-me na areia molhada bem juntinho à zona de rebentação das pequeninas ondas. Pouco a pouco a multidão começou a desaparecer e o areal a ficar só com as garrafas e as latas que refrescaram a tarde e o evento. Eu também lá fiquei. Deitei-me na areia, cada vez mais fria e molhada, e fechei os olhos. Sentia-a por quase todo o corpo. Entrava-me pela roupa mas, não me incomodava. Por breves momentos consegui abstrair-me da música que ainda se ouvia e dos risos e gargalhadas dos que aínda por lá se aguentavam. Voei até ao passado, o longincuo e o mais presente, e sobrevoei o futuro. Abri os olhos. O ceú estava muito azul, embora o sol já não se visse. As nuvens suves formavam formas engraçadas lá no alto. A areia continuava a arranhar-me mas continuava também a não me incomodar. Abri um braço para cada lado fazendo com que o meu corpo se confundisse com um crucifixo. Fiquei assim durante alguns minutos. Voltei a olhar o mar e o céu. Suspirei e analisei uma última vez todos os pensamentos. Levantei-me e senti-me bem melhor.

Hoje, Barcelona, tinha um encanto especial. Não sei bem porquê mas, nem me apetecia vir para casa. A cidade estava pintada de vermelho e azul e amarelo e rosa e verde, de sorrisos e abraços e amor e felicidade.

Fui dar mais umas voltas. Voltei a casa e senti-me mais preenchida.

O que fui